O Miniconto Dentro da Gota
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O Miniconto Dentro da Gota
Os membros do fórum já devem ter notado que a gota que cai da torneira tem dentro de si algo que parece um texto. Bem, É UM TEXTO. Mesmo que ninguém tenha ficado curioso, ei-lo, a abertura de um conto de ficção científica. Convido a todos para darem continuidade à história, dando contexto ao trecho e criando a sequência desta.
A arte que é chamada “Literatura” consiste em produzir conteúdo textual empregando recursos linguísticos normalmente não empregados na linguagem usual. Esse conteúdo costumava, antigamente, materializar-se em objetos chamados “livros”, constituídos por folhas de papel marcadas a tinta com os caracteres de escrita. Tais folhas, depois de produzidas, eram amarradas juntas e coladas. Para proteger a esses frágeis conjuntos de folhas eram também produzidas capas protetoras, geralmente feitas de papel mais resistente, papelão, madeira, plástico ou metal. As capas de livros sempre tinham escrito o nome da obra, seu autor e outras informações relevantes. Costumavam ser adornadas, também, por imagens alusivas ou não ao conteúdo do livro. Esta é, aliás, a origem do obscuro e persistente costume de associar imagens a certas obras. A leitura de um livro não era difícil, apesar de ser uma tecnologia tão primitiva. De fato, as únicas desvantagens práticas dos antigos livros de papel eram a sua fixidez, impedindo correções (o que explica o texto claudicante de tantas obras antigas) e o grande espaço que ocupavam. Pessoas excepcionalmente afeitas à leitura precisavam dedicar um móvel, ou até um cômodo de sua casa para armazenar livros, lidos ou por ler, e obras de referência que consultavam mais frequentemente. A primeira desvantagem, porém, tinha um lado bom, a segurança do livro contra vários imprevistos...
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